História & Produção



A Destilaria

De construção no Sec. XVIII, a destilaria, com a sua estila integralmente de cobre, continua a funcionar ao mesmo ritmo de sempre. É no final das vindimas que na Quinta se ocupa da produção dos seus destilados.

A água é fervida numa fornalha a lenha e o vapor é conduzido por tubos até aos grandes contentores cilíndricos, onde foram colocadas as massas frescas das melhores uvas. Depois do lento processo de condensação, a aguardente é recolhida numa barrica. 


No final, os excedentes da destilação (a cabeça e a cauda), são cuidadosamente retiradas, resultando num destilado puríssimo, com fino aroma, elegante e de elevada qualidade.

Como se produz

uma aguardente

O principio básico para a produção de uma aguardente vínica é muito simples, o vinho base da aguardente é aquecido nos alambiques de cobre (estes são os melhores alambiques para a produção de aguardentes vínicas) até à temperatura de +/- 78°C (ponto de ebulição do álcool etílico), com esta operação existe uma concentração de aromas e sabores em que a bebida final fica com mais álcool e compostos fenólicos e menos água, a este processo chama-se destilação, as destilações podem ser simples “one shot”, duplas ou triplas, quantas mais forem as destilações maior será a graduação alcoólica e pureza, assim como menores vão ser os aromas e sabores, para a elaboração de uma boa aguardente o segredo está no equilíbrio.

Depois de destiladas as aguardentes devem ser envelhecidas de forma a exponenciarem os seus aromas e se tornarem mais suaves e agradáveis de beber. Normalmente as aguardentes envelhecem em barricas de carvalho francês, carvalho nacional ou madeira de Castanho por um período mínimo de dois anos (o mínimo para serem consideradas aguardentes “Velhas”), o ideal é que repousem nas barricas pelo menos seis anos. Durante cada ano de envelhecimento a aguardente perde cerca de 5% do seu volume devido a evaporação e infiltração na madeira, a isto chama-se “Angel´s share”.

Envelhecimento

Sabias que ‘Angels’ Share’ é um termo usado para descrever a percentagem de aguardente perdida por evaporação em cada barrica por ano? No Brejinho da Costa se perde em média 9-10%. O termo foi utilizado a partir da crença do século XVIII de que a aguardente perdido se devia ao trabalho dos anjos, que vinham melhorar o produto dentro dos barris e, em troca, levaram sua parte. 


A aguardente destilada de cada casta envelhece separadamente, exclusivamente em barricas de carvalho e castanho, e repousa pacificamente na adega. 


A aguardente saída do destilador está limpo. Vai diretamente do destilador para a barrica. E lá, vai envelhecer.  


Aproximadamente 60% dos barris são novos a cada ano. As Barricas são selecionadas cuidadosamente, são feitas à mão de forma totalmente tradicional, em diferentes graus - tostas fortes de madeira. À medida que envelhece, a aguardente evapora ligeiramente (o que chamamos de “parte dos anjos”) e ganha cor. Ele torna-se mais flexível, o álcool por volume diminui e os éteres mais voláteis desaparecem. Lentamente, assim, à medida que envelhece, vai desenvolvendo gradualmente os aromas que forjam o seu carácter. Cada barrica evolui de forma diferente com o tempo, cada barrica é monitorizada cuidadosamente; a cor e o grau de álcool são verificados e degustados.


A parte dos anjos é responsável por aproximadamente 4% no primeiro ano, depois 3% a cada ano durante os próximos dois anos, e estabiliza-se em 2% após cerca de 20 anos. O álcool cai rapidamente no primeiro ano, de 53% para 48% após 5 a 8 anos, e então para 46% quando a aguardente tem 15 a 20 anos. Na adega de envelhecimento do Brejinho da Costa as barricas mais antigas fixam-se geralmente em 43%. 


A própria qualidade da cave de envelhecimento é um dos elementos mais importantes para um bom envelhecimento. A adega tem ventilação natural e a temperatura varia lentamente. A humidade está alta. Todos esses fatores são vitais para um bom envelhecimento.

Como se produz 

uma vodka

A vodka é um destilado que pode ser obtido a partir da fermentação de vários produtos como arroz, cevada, milho, trigo, centeio, ervas, figos ou batatas. Cada uma dessas matérias primas confere à bebida sabor e qualidade diferentes, variando a fórmula de acordo com a região onde é produzida. Popularmente, a vodca tem 40% de teor alcoólico, mas a sua graduação pode variar entre os 35 e os 60% sendo acrescido de água local, o que lhe diferencia também. 


Para a produção da VODKA do ATLANTICO optamos por um magnifico produtos local a Batata doce do Carvalhal, produtos de excelência regional é uma excelente de fonte de vitaminas, antioxidantes e de minerais como o zinco, um alimento tão versátil quanto aconselhado

O que são

aguardentes

Vínicas

A destilação ocorre logo após a fermentação, em outubro-dezembro, utilizando um alambique de cobre a lenha é muito lenta a destilação, faz 1 barrica de 225L a cada 2 dias de trabalho. 

A aguardente que sai do destilador mede entre 52% a 54% de álcool em volume. Nesta fase é uma aguardente transparente, redonda, altamente aromática, muito frutada e suave, sem qualquer agressividade. Ele flui diretamente para um barril de carvalho de 225L litros que mais tarde será levado para a cave de envelhecimento. 


São Bebidas destiladas com base de vinhos, geralmente brancos, e envelhecem em cascos de carvalho por vários anos. São excelentes para criar cocktails com boa intensidade aromática e muito corpo, especialmente cocktails digestivos. Resulta muito bem com lacticínios especiarias, frutos secos, chocolate e café.

Blend

O Blend é uma fase decisiva e é a última etapa no longo processo de fabricação de uma aguardente. 


O conteúdo de cada barrica é primeiro degustado e depois selecionado com base nas qualidades intrínsecas. 


Os lotes selecionados são então misturados em um deposito, são homogeneizados e arejados e então deixados em deposito por vários meses. Depois, voltam para as barricas onde ficam até o engarrafamento. A aguardente só vai da barrica para a garrafa quando as vendas exigem. 


Cada colheita oferece uma paleta impressionante de diferentes aguardentes: diferentes castas, barrica novas, tosta média ou alto, todos dão origem a aromas complexos de flores, frutas vermelhas, frutas brancas, damasco, manga, frutas cítricas, especiarias, pimenta, cacau, baunilha, tabaco, crème brûlée, pão torrado, chocolate, avelã…


A combinação dessas diferentes aguardentes resulta num produto acabado único e excecional.  Para uma determinada colheita, selecionamos várias barricas do mesmo ano. Às vezes, barricas de diferentes variedades, às vezes barricas de um único casta. Para misturar diferentes idades, geralmente selecionamos barricas de diferentes casta de 5 anos diferentes. 


Às vezes, uma barrica destaca-se de forma única, devido ao equilíbrio excelente que merece ser mantido intacto. Estes são nossos raros Fûts Uniques , ou Single Barrel.

História da Vodka

A história da vodka começa no início do século XIV, quando os mercadores italianos de Genova estavam cruzando as fronteiras russas. Isso era para estabelecer relações com a Russia e outros países do leste europeu. 


Logo se tornou uma bebida nobre, disponível somente para o círculo interno do czar e os oficiais da igreja.

Como se produz

um Gin

Há quatro séculos, o gin foi criado, inicialmente, para fins medicinais. Hoje, essa bebida feita a partir da infusão de especiarias, encanta paladares com sua complexidade e diferentes tonalidades nascidas do processo de destilação. Tal técnica é a alma por trás do gin, onde os ingredientes se misturam, criando o perfume e o sabor característicos e marcantes. A maneira como cada gin é feito varia de receita para receita, de marca para marca, alguns segredos, podem bem ser desvendados, aos nossos clientes. A nossa base vínica proveniente da nossa Quinta é sujeita a uma aromatização onde "o tempo é compositor do destino" portanto, vale a pena ressaltar que esse processo de maceração a frio é a nota essencial para acentuar todos os aromas e sabores dos botânicos e compor um gin premium, onda a duração nunca é inferior ao tempo de uma lua...

Mais tarde no alambique, a produção de gin é separada em três partes: cabeça, coração e cauda. A primeira e a última parte da produção são a “cabeça” e “cauda”, que podem ser reutilizadas, mas não entram na garrafa do nosso GIN do ATLÂNTICO. A parte mais valiosa é o meio, o coração – que, como em tantas outras coisas, concentra o melhor da essência. Após a destilação, o líquido vai descansar até á hora de ser engarrafado, e assim termina a nossa viagem, atenção ao pormenores e peculiaridade são essenciais e responsáveis pela diferenciação única do nosso GIN do ATLÂNTICO.

História do Gin

Há muita história por trás do gin que se consome um pouco por todo o mundo. Criado por um médico holandês, tinha como função inicial o uso para fins medicinais, sobretudo depois da devastação europeia pela Peste Negra. Então, a população acreditava que a bebida feita de zimbro (composto do gin atualmente) poderia ser a cura milagrosa para a doença. A popularidade foi tanta que as muitas pessoas migraram para as cidades em que havia maior produção de álcool, e ali viveram durante muito tempo. Estas populações tornaram-se caóticas e sem quaisquer condições de sobrevivência. O consumo de gin tornou-se descontrolado e chegou a ser de uma média de meio litro por dia por cada pessoa, sempre com o intuito de levar à cura de doenças.